segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É cedo. O dia de ontem parece não ter terminado; a noite, sim; o dia, não.
Ouço versões bossa novísticas de rocks depressivos (tipico); tenho bastante certeza de que o medo de 'ser depressiva' me deprimiu mais do que qualquer coisa outra coisa nessa vida; que azar.
Sinto que desaponto a espécie sendo um organismo assim - do tipo que se preocupa em desapontar a espécie, Darwin, ou os pais mesmo.
...
Percebo hoje que aquele Deus da minha infância nunca morreu, ainda que eu tenha tido minha devida dose de "Nietzsche Para a Juventude"(a qual era altamente disputada nas drogarias/livrarias por sofredores, covardes, crianças, loucos e velhacos). Não; aparentemente, ele vive através de cada gota de suor (por culpa ou medo) que sorvo a cada minuto.

Porém... Poréém, estou 'na TPM'. E hoje mato qualquer um; e vou começar por esse Deus e esse Nietzsche que, por algum insano motivo, acharam que a perfeição era possível; que o "decadente" (ou o "pecador") EXISTIAM E AINDA TINHAM REDENÇÃO!

Morram os dois; porque eu quero viver!

2 comentários:

Leo Maliszewski disse...

Uma leitura leve e com certos repiques de ironia e de um certo sarcasmo que muito me agradam.
Sempre te achei ótima escritora. ;]

Anônimo disse...

Bah... mesmo que em algum mundo possível eu possa discordar do que tu diga, é impossível não achar muito bom o texto... tens uma classe ímpar; e, além disso, ainda essa ironia que não é de hoje que me encanta. ;]